terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Agetransp aprova aumento na tarifa do metrô, e passagem vai custar R$ 3,20

28/02/2012 - O Globo

Segundo o órgão, reajuste de 4,5% acompanha a inflação

RIO - A Agência Reguladora de Transportes do Rio de Janeiro (Agetransp) aprovou nesta terça-feira o reajuste anual da tarifa do metrô. A partir de 2 de abril, o preço passará a ser R$ 3,20, um aumento de R$ 0,10. Segundo a Agetransp, o índice do reajuste, de 4,5%, foi determinado pela inflação acumulada no ano de 2011. O reajuste anual está previsto no contrato de concessão.

Na mesma sessão de seu Conselho Diretor, o órgão multou a Metrô Rio em R$ 41 mil devido ao descarrilamento de um veículo de manutenção, em março do ano passado, o que provocou uma paralisação do serviço entre as estações Estácio e Central.

No início do mês, uma pane no sistema de sinalização da Linha 2 do metrô provocou o fechamento de 11 das 26 estações, entre Pavuna e Del Castilho, e deixou milhares de passageiros a pé, entre 7h e 8h. O problema foi causado por três furtos de 390 metros de cabos da companhia.

Aumento também nas barcas

Além do metrô, a tarifa das barcas também vai aumentar, de R$ 2,80 para R$ 4,50, na quinta-feira. Passageiros que fazem uso do Bilhete Único pagarão R$ 3,10. A expectativa é que 30 mil usuários das barcas se inscrevam no sistema. Quem ainda não tem o cartão do Bilhete Único ou Riocard deve procurar os postos para se cadastrar. Moradores de Paquetá e Ilha Grande, com cadastro no Bilhete Único, terão gratuidade de uma viagem de ida e uma de volta por dia nas linhas Praça XV-Paquetá e Ilha Grande-Mangaratiba e Ilha Grande-Angra dos Reis respectivamente.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Audiência pública da Linha 4 do metrô acontece na próxima segunda-feira

24/02/2012 - Agência Rio

A segunda audiência pública para licenciamento ambiental do trecho sul da Linha 4 do Metrô será realizada na próxima segunda-feira (27), às 19h, no Leblon, zona sul do Rio. O evento acontecerá na Escola Estadual André Maurois, na Rua Visconde de Albuquerque, 1.235.

A Linha 4 do metrô foi projetada para fazer a ligação entre as zonas oeste e sul da cidade. Com 14 quilômetros de extensão, ligará o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, a já existente estação General Osório, em Ipanema. Ao todo, serão seis novas estações de metrô: Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental, Jardim de Alah, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico.

A Concessionária Rio Barra é a responsável pelo empreendimento, dividido em dois trechos: Oeste e Sul. O primeiro vai do Jardim Oceânico à Gávea e já possui todas as licenças ambientais e de execução. As obras foram iniciadas em junho de 2010 e já possuem mais de 1.400 metros de rocha escavados.

A primeira audiência, um dos passos legais para se obter a Licença Ambiental do empreendimento, foi realizada no dia 13 de fevereiro, no Complexo Esportivo da Rocinha, em São Conrado. Cerca de 250 pessoas, entre técnicos, autoridades e representantes da sociedade civil participaram da reunião. Um grupo de trabalho da Linha 4 do metrô tirou dúvidas do público e membros da Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) anotaram sugestões.

O trecho Sul – que ainda precisa do licenciamento – parte da Gávea, por meio de um túnel subterrâneo, e vai até a estação General Osório, onde a Linha 4 irá se conectar às já existentes Linhas 1 e 2. As estações Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Antero de Quental e Jardim de Alah, no Leblon, fazem parte do trecho Sul, que tem 5,7 quilômetros de extensão. Na Audiência Pública –presidida pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA), da Secretaria de Estado do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro –, será apresentado e discutido o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do trecho em licenciamento.

FA

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Invepar é alvo de críticas na administração do Metrô Rio

07/02/2012 - Folha de São Paulo

A Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.), que venceu o leilão do aeroporto de Cumbica, controla desde 2009 o Metrô carioca. Em 2010, a operação causou prejuízo de R$ 20,8 milhões, ante lucro de R$ 3,7 milhões em 2009.

O serviço é alvo de críticas frequentes. Segundo o especialista em transportes e ex-diretor de planejamento e de projeto do Metrô do Rio, Fernando MacDowell, o serviço piorou, em grande parte por problemas herdados de gestões anteriores.

"Creio que eles terão mais sorte na administração do aeroporto, porque no Metrô do Rio é um problema atrás do outro, não tem dia que não pare, que não atrase. Mas, no aeroporto, vão ter mais facilidade porque não precisam cuidar da operação do transporte. As empresas aéreas é que terão que fazer isso."

Ontem mesmo, 11 estações da Linha 2 do metrô ficaram fechadas por meia hora pela manhã em conseqüência de problemas de sinalização.

Formada por uma maioria de investidores -os fundos de pensão Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa)- e a construtora OAS, a Invepar, segundo MacDowell, recebeu do governo do Rio uma frota de trens canibalizados e, para piorar a situação, herdou uma encomenda de trens errados feita à China, o que vem causando transtornos.

A demora em colocar trens novos em circulação poderá valer ao Metrô uma multa pedida pelo governador Sérgio Cabral à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes.

Além do Metrô, a Invepar controla a linha Amarela (que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Fundão), também no Rio; a Linha Verde (rodovia entre Salvador e Aracaju); e a concessionária Auto Raposo Tavares, em São Paulo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Problema de sinalização fecha 11 estações da linha 2 do metrô

06/02/2012 - O Globo

Mais cedo, queda de energia já tinha provocado intervalos irregulares

RIO - O metrô fechou 11 estações, da Pavuna a Del Castilho, por problemas de sinalização na linha 2 na manhã desta segunda-feira. A linha 2 opera a partir da estação de Maria da Graça. Segundo a concessionária Metrô Rio, a Linha 1 opera normalmente.

Em Vicente de Carvalho, há muitos usuários aguardando na plataforma de embarque. A estação de Colégio já está com as portas fechadas. Os passageiros que compraram as passagens terão o valor da passagem devolvido.

Por causa do fechamento das estações, há tumultos em vários pontos de ônibus, onde passageiros disputam a entrada nos veículos. Na Pavuna, o ponto é em frente à rodoviária que foi implodida. Há muitos passageiros no meio da rua esperando para embarcar, o que provoca um longo engarrafamento na região.

Mais cedo, os intervalos já estavam irregulares por causa de uma queda de energia às 6h15m entre as estações Colégio e Vicente de Carvalho. Ainda não há previsão de quando o serviço será normalizado. De acordo com a concessionária MetrôRio, um trem acabou parando na estação Irajá, gerando acúmulo de passageiros no local. A queda de energia foi interna.

As Barcas e a SuperVia operam sem transtornos. Os aeroportos também funcionam normalmente.