Projeto da linha 4 do metrô se estende até a Barra da Tijuca, na zona oeste

26/06/2012 - R7

O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) aprovou nesta segunda-feira (25) a licença de instalação para as obras da linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Segundo o secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, com isso já é possível iniciar as obras. O trecho licenciado é o que compreende os bairros de Ipanema, Leblon e Gávea. No entanto, houve alterações no projeto da estação Gávea, que agora terá dois níveis. Devido às mudanças, a empresa responsável pelo projeto terá mais seis meses para entregá-lo. 
De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, as alterações foram necessárias para que não ocorressem paralisações de operação quando a outra linha que vai ligar Humaitá ao Jardim Botânico e Gávea começar a ser construída. Segundo ele, esse novo trecho deve ser licenciado ainda no segundo semestre deste ano. 
O trajeto deste novo trecho também vai sofrer modificações para reduzir o impacto nas árvores do Parque Lage e do Jardim Botânico. Com o novo projeto, haverá um túnel embaixo da rua Jardim Botânico, o que, de acordo com a secretaria não afetaria o lençol freático da região. 
Também houve mudanças na estação da praça Nossa Senhora da Paz. Pelo projeto que foi licenciado 77 árvores serão transplantadas e não mais 130, como estava previsto inicialmente. Além disso, para não descaracterizar o espaço como área de lazer, a pedido dos moradores, o acesso à estação será feito pelas calçadas e não por dentro da praça. Por fim, não haverá espaços novos para comércio nem no interior, nem no entorno da estação.
No ano passado, moradores de Ipanema protestaram contra a instalação da estação de metrô na região da praça Nossa Senhora da Paz.
Ficou acertado ainda que serão plantadas 400 árvores em Ipanema como forma de compensação pelas obras. A Prefeitura do Rio de Janeiro é que vai determinar o local do plantio e as espécies.
Sobre uma possível saída da estação da praça Nossa Senhora da Paz para a lagoa Rodrigo de Freitas, a secretaria diz que a questão ainda está em discussão e que não há nada definido.

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