15/03/2012 - O Dia Online
A reunião aconteceu na sede do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)
Técnicos do projeto da Linha 4 do Metrô (Trecho sul) se encontraram na manhã desta quarta-feira com representantes de associações de moradores da Zona Sul e conselheiros da Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca). A reunião aconteceu na sede do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para discutir detalhes da obra que atenderá a cerca de 300 mil passageiros por dia.
Entre os assuntos abordados, estiveram o estudo de demanda feito para identificar a rota que atendesse o maior número de pessoas e as simulações realizadas para garantir o sucesso do empreendimento. Além disso, o secretário de Ambiente, Carlos Minc, destacou a importância da Linha 4 sob o foco ambiental.
"Costumamos chamar o Metrô de tatu ecológico do Rio, pois significa menos barulho, menos fumaça, menos engarrafamento e atropelamentos", exemplificou. De acordo com o subsecretário de projetos especiais da Secretaria da Casa Civil, Rodrigo Vieira, aproximadamente 200 técnicos trabalham na concepção do projeto da linha 4 (Trecho sul).
Obras e dores de cabeça
As detonações diárias para as obras da Linha 4 do metrô assustam moradores do Pavão-Pavãozinho, onde foram apelidadas de ‘terremotos do Japão’. O DIA mostrou que apartamentos em Ipanema vem sofrendo com abalos e rachaduras após início das explosões, há quatro meses. Na parte alta do morro, os imóveis também têm apresentado fendas em paredes e teto.
No quarto do 2º andar da Rua Avestruz, o jornaleiro Ariovaldo dos Santos, 43 anos, ia reformar o imóvel do irmão quando encontrou três rachaduras de ponta a ponta da parede. O rasgo teria surgido há um mês, com as explosões do metrô que vai ligar a Barra da Tijuca à Zona Sul. “Ele queria alugar o quarto, mas como vou colocar alguém com risco de a parede cair? As autoridades vão esperar a tragédia?”, reclamou Ariovaldo.
A cabeleireira Vanessa dos Santos, 30, mudou a maneira de andar em casa. Preocupada com a filha de 4 meses, ela não tira os olhos do teto, pois tem despencado reboco com a vibração: “Já acordei e peguei o chão da sala e o sofá cheios de reboco. Na hora que explode, parece terremoto do Japão. A Ester se assusta”.
Segundo a Riotrilhos, inspeções rotineiras são realizadas na comunidade. Mas quem tiver reclamações deve se dirigir ao posto de atendimento da obra, na Rua Professor Gastão Bahiana, 31A, em Copacabana. A Riotrilhos promete visitar os prédios de Ipanema amanhã. Sobre as detonações e impacto, afirma que o trabalho é todo monitorado, sem riscos.
Quadros e estantes despencam
Moradores contam que quadros, estantes e prateleiras têm despencado das paredes. “A estante de carrinhos se soltou em cima da cama do meu filho. Sorte que ele não estava ali”, disse Cristiane Felipe Santiago, 35 anos. “Já perdi dois quadros de meus netos. Vou ter que tirar os enfeites das paredes”, contou a ambulante Severina Santiago, que vive na Av. Pavãozinho. Denúncia de tremores: tel. 2135-2858.
A reunião aconteceu na sede do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)
Técnicos do projeto da Linha 4 do Metrô (Trecho sul) se encontraram na manhã desta quarta-feira com representantes de associações de moradores da Zona Sul e conselheiros da Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca). A reunião aconteceu na sede do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para discutir detalhes da obra que atenderá a cerca de 300 mil passageiros por dia.
Entre os assuntos abordados, estiveram o estudo de demanda feito para identificar a rota que atendesse o maior número de pessoas e as simulações realizadas para garantir o sucesso do empreendimento. Além disso, o secretário de Ambiente, Carlos Minc, destacou a importância da Linha 4 sob o foco ambiental.
"Costumamos chamar o Metrô de tatu ecológico do Rio, pois significa menos barulho, menos fumaça, menos engarrafamento e atropelamentos", exemplificou. De acordo com o subsecretário de projetos especiais da Secretaria da Casa Civil, Rodrigo Vieira, aproximadamente 200 técnicos trabalham na concepção do projeto da linha 4 (Trecho sul).
Obras e dores de cabeça
As detonações diárias para as obras da Linha 4 do metrô assustam moradores do Pavão-Pavãozinho, onde foram apelidadas de ‘terremotos do Japão’. O DIA mostrou que apartamentos em Ipanema vem sofrendo com abalos e rachaduras após início das explosões, há quatro meses. Na parte alta do morro, os imóveis também têm apresentado fendas em paredes e teto.
No quarto do 2º andar da Rua Avestruz, o jornaleiro Ariovaldo dos Santos, 43 anos, ia reformar o imóvel do irmão quando encontrou três rachaduras de ponta a ponta da parede. O rasgo teria surgido há um mês, com as explosões do metrô que vai ligar a Barra da Tijuca à Zona Sul. “Ele queria alugar o quarto, mas como vou colocar alguém com risco de a parede cair? As autoridades vão esperar a tragédia?”, reclamou Ariovaldo.
A cabeleireira Vanessa dos Santos, 30, mudou a maneira de andar em casa. Preocupada com a filha de 4 meses, ela não tira os olhos do teto, pois tem despencado reboco com a vibração: “Já acordei e peguei o chão da sala e o sofá cheios de reboco. Na hora que explode, parece terremoto do Japão. A Ester se assusta”.
Segundo a Riotrilhos, inspeções rotineiras são realizadas na comunidade. Mas quem tiver reclamações deve se dirigir ao posto de atendimento da obra, na Rua Professor Gastão Bahiana, 31A, em Copacabana. A Riotrilhos promete visitar os prédios de Ipanema amanhã. Sobre as detonações e impacto, afirma que o trabalho é todo monitorado, sem riscos.
Quadros e estantes despencam
Moradores contam que quadros, estantes e prateleiras têm despencado das paredes. “A estante de carrinhos se soltou em cima da cama do meu filho. Sorte que ele não estava ali”, disse Cristiane Felipe Santiago, 35 anos. “Já perdi dois quadros de meus netos. Vou ter que tirar os enfeites das paredes”, contou a ambulante Severina Santiago, que vive na Av. Pavãozinho. Denúncia de tremores: tel. 2135-2858.
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