05/05/2011 - Agência Rio
O secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, Julio Lopes, garantiu nesta quinta-feira (5) que a linha 3 do metrô sai do papel até 2014, quando termina sua gestão na pasta. Durante entrevista a uma rádio, Lopes disse ainda que um dos grandes desafios de sua gestão é melhorar as condições e garantir conforto aos usuários dos trens e das barcas.
Segundo o secretário, o projeto da linha 3, que ligará Niterói a São Gonçalo, demorou a sair do papel porque demandava investimentos de grande porte. A previsão é que os custos cheguem a R$ 2,5 bilhões. Com extensão de 23 quilômetros, sendo 18,8 quilômetros de vias elevadas e 4,2 quilômetros de vias em superfície, o trajeto terá 14 estações, saindo da Praça Araribóia, no centro de Niterói, até o bairro de Guaxindiba, em São Gonçalo. Todo o percurso será acompanhado por uma ciclovia dotada de bicicletários e sinalização específica.
Lopes rebateu ainda as críticas ao traçado da linha 4 (Barra – Leblon), afirmando que dados obtidos através de pesquisas de demanda realizadas pela secretaria mostram que a maior parte da população que utiliza transporte de massa opta pelo trajeto.
"Aproximadamente 140 ônibus que saem dos condomínios da Barra da Tijuca com destino ao centro optam pelo trecho que passa por Copacabana, contra 109 que usam a Linha Amarela e apenas 58 que fazem o caminho pelo Jardim Botânico. A pesquisa também mostra que vamos dobrar o número de potenciais usuários do metrô de 120 mil para 240 mil por dia quando concluirmos a linha 4, uma obra que vai custar R$ 4 bilhões, além de mais R$ 1 bilhão em equipamentos", disse o secretário.
A estação da Gávea, também incluída no trajeto, ficará pronta em 2015, quando todo o sistema será entregue para testes operacionais, cumprindo o cronograma para os Jogos Olímpicos.
"Existem peculiaridades de engenharia naquela obra que poderão resultar em dificuldade adicional. Estamos construindo seis estações e transformando a da General Osório, num trecho de 14 quilômetros, a maior linha desde o surgimento do metrô, em 1979. Mas o que estamos inaugurando é uma maneira nova de fazer política e gerir o bem público, já que essas intervenções serão inauguradas pelo governo que nos sucederá", lembrou Júlio Lopes.
A criação de novas linhas de barcas também foi tema de questionamento. Mas o secretário afirmou que, antes, é preciso investir nos trajetos já existentes e citou o acordo de R$ 300 milhões entre a concessionária Barcas S.A e o governo do Estado para compra de novas embarcações.
A Supervia também sofrerá melhorias para atender melhor e garantir mais conforto aos usuários.
"De fato, não temos atendido a população como gostaríamos, em função da precariedade no sistema. Mas os novos trens com ar condicionado postos em circulação e o pagamento das composições coreanas - que o governo anterior havia comprado, mas não tinha pago – fez o número de passageiros saltar de 400 mil por dia, em 2007, para 550 mil. Ainda em 2011, teremos melhora substancial, pois os trens que compramos na China começarão a chegar no mês de maio", garantiu Lopes.
(MG)
olá ,venho através deste e-mail perguntar aos senhores à respeito das condições das pessoas que moram próximos a linha da ferrovia que lutaram para conseguir construir suas casa nos estamos preocupado com o impacto que nos pode proporcionar!. agradeço desde já a atenção!
ResponderExcluirgrato. Raul Afonso S. Costa
Vc está preocupado com construção ILEGAL?!? Vcs pagam impostos? Compraram o terreno? Vcs deveriam pagar pelo tempo que ocuparam estes locais!!! Agora ainda impactando as obras!
ResponderExcluirMe desculpe pela sinceridade....mas reflete sobre isso!