Extra - 22/03/2010 - Marcelo Diaz
- RIO - O governo do estado se prepara para vender 73 terrenos remanescentes das obras do metrô. O dinheiro será usado para financiar a expansão para a Barra da Tijuca. Segundo o governador Sérgio Cabral, o negócio pode render aos cofres estaduais cerca de R$ 700 milhões. Os lotes serão oferecidos em pacotes, operação coordenada pelo chefe da Casa Civil, Regis Fichtner. O edital de venda do primeiro deles deve ser publicado esta semana.
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Lotes ficam em áreas onde já não há terrenos disponíveis
Há pedaços de terra encravados em regiões valorizadas e sem terrenos disponíveis para construção, como um quarteirão quase inteiro compreendendo as ruas Tonelero, Siqueira Campos e Figueiredo Magalhães, em Copacabana. No Flamengo, há dez lotes ao longo das ruas Marquês de Abrantes e Paulo VI. No bairro vizinho de Botafogo, há outros 11, como os da Rua Muniz Barreto. Na Tijuca, são 19, quase todos concentrados na Avenida Heitor Beltrão.
Expansão para a Barra está orçada em R$ 5 bilhões
A implantação do trecho de 13,5 quilômetros ligando a Barra à Zona Sul está orçada em R$ 5 bilhões, sendo R$ 4 bilhões para construção da linha e o restante para compra de equipamentos. A ampliação deve contar com estações nas praças Nossa Senhora da Paz (Ipanema) e Antero de Quental (Leblon), no Jardim de Alah e na Gávea. Uma das estações deve ficar no terreno onde hoje está o 23 BPM (Leblon), que será transformado no Parque Bossa Nova.
Haverá ainda estações em São Conrado (na Estrada da Gávea) e na Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca. O novo trecho deverá atender 240 mil pessoas por dia. Hoje, o metrô transporta 550 mil
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